segunda-feira, 20 de junho de 2011

CAPÍTULO 11 – BENS PÚBLICOS E RECURSOS COMUNS (exercícios resolvidos)

1. Explique o que significa um bem ser “excludente”. Explique o que significa um bem ser “rival”. Uma
pizza é excludente? É rival?
Um bem excludente quando é possível impedir que uma pessoa adquira o bem.
Um bem rival  é quando se uma pessoa consumir um determinado bem irá  impedir que outras pessoas de
consumir aquele mesmo bem.
Uma pizza, é um bem privado, assim, ela é tanto excludente quanto rival.


2. Defina e dê um exemplo de bem público.  O mercado privado pode proporcionar esse bem por si só?
Explique.
Fogos de artifício, sirene em uma pequena cidade.
Nem sempre o mercado privado pode proporcionar esse bem por si só, pois, é praticamente impossível de
controlar o consumo desses bens, isso, porque, as pessoas tendem a não pagarem para consumir esses bens e pegam “carona” quando o bem é ofertado.


3. O que é a análise de custo-benefício dos bens públicos? Por que é importante? Por que é difícil?
Análise   custo-beneficio:  um  estudo que   compara   os   custos   e   os  benefícios   de  um  bem  público   para   a sociedade.
É importante, pois estima se os custos e benefícios totais do projeto para a sociedade como um todo.
É difícil analisar os custos e benefícios, pois o bem não esta sujeito as forças de mercado (oferta e demanda),
assim, na melhor das hipóteses e possível apenas fazer aproximações.


4. Defina   e  dê  um  exemplo  de   recurso   comum.   Sem  intervenção   governamental,   as  pessoas  usarão
excessivamente ou muito pouco esse bem? Por quê?
Exemplo de recurso comum: ar puro.
Sem a  intervenção governamental  as pessoas  tendem a usar  muito esse bem.  Porque as pessoas não  têm
incentivo a consumir menos o recurso comum.

Boa sorte para aqueles que ficaram de recuperação!

Raoni Sammut Negrão

sábado, 18 de junho de 2011

Recuperação de economia

Olá, para quem se interessar ou necessitar como eu , a prova de recuperação segundo o Fontan será no dia 15 ou dia 22 de julho. Boa sorte galera.
Bjs
Dulci

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Resumo dos capítulos que vão cair na prova

Eu sei que está quase na hora da prova mas.......ainda dá tempo de estudar
Segue resumo dos capítulos que vão cair na prova.
CAP. 9. COMÉRCIO INTERNACIONAL
O comércio internacional introduz os conceitos de importação e exportação. O que determina se um país será importador ou exportador de um produto será o seu preço mundial, que se baseia na teoria das Vantagens Comparativas.
Vamos analisar o efeito da adesão ao comércio internacional por uma economia nos excedentes do consumidor, do vendedor e total. Quando um país passa a ser importador de um bem, o preço deste baixará para se igualar ao preço mundial, o que deixará os consumidores em melhor condição com o aumento do seu excedente, e os produtores terão o seu excedente reduzido. Já o excedente total se alargará com os ganhos do comércio. Quando o mesmo país passa a ser exportador do bem aumenta-se o excedente do produtor com o aumento do preço para se igualar ao preço mundial e diminui o do consumidor, e o total também se alargará com os ganhos do comércio.
Portanto, vemos que com o comércio internacional surgem perdedores e vencedores, mas a soma do lucro de uns ultrapassa o prejuízo obtido de outros. Aumenta-se a eficiência da economia mas não necessariamente a sua equidade, já que os perdedores raramente são compensados pelos seus prejuízos.
Pode-se argumentar contra e a favor da abertura ao comércio internacional. Os argumentos são: 1) os trabalhadores locais perderão o emprego – esses deverão se deslocar para os setores onde o país tem maiores vantagens comparativas; 2) segurança nacional – ocorrem exageros na importância do setor para a segurança nacional de modo a obter proteção; 3) proteção da indústria nascente – deve-se analisar se os benefícios ultrapassam os custos de proteção; 4) competição desleal – os compradores ainda estão ganhando com produtos melhores e mais baratos; 5) a proteção é um instrumento de barganha para que o outro país baixe suas tarifas também – a ameaça pode não funcionar.
Vejamos como duas políticas semelhantes do governo alteram os excedentes na economia, a saber, a introdução de uma tarifa de importação e o estabelecimento de cotas de importação. O que essas duas políticas têm em comum é que ambas elevam o preço interno do bem, reduzem o excedente do consumidor e aumentam o do produtor e geram um peso morto.
Com a introdução de uma tarifa de importação os produtores internos ficam em melhor condição (aumenta-se a quantidade ofertada interna e diminui-se a quantidade demandada do exterior) e o governo obtém receita, porém gera um superprodução e um subconsumo, ou seja, um peso morto.
As cotas de importação limitam a quantidade de um bem produzido no exterior e vendido internamente. Elas causam um peso morto similar ao imposto, com os detentores de licença e os produtores internos ganhando mais.
10. EXTERNALIDADES
As externalidades são os impactos no bem-estar de uma terceira pessoa. Elas podem ser positivas ou negativas. As primeiras produzem uma quantidade menor do que é socialmente desejado e o segundo tipo produz uma quantidade maior do que é socialmente desejado.
Citamos como exemplos de externalidade positivas o transbordamento de tecnologia (incentivada com a proteção das patentes), a pesquisa de novas tecnologias e a restauração de imóveis antigos. Para incentivar essas externalidades positivas, deve-se proceder ao subsídio no valor igual ao benefício social provocado por elas.
As externalidades negativas podem ser resolvidas de duas maneiras: com soluções privadas ou com políticas públicas, de forma a fazer a empresa internalizar sua externalidadade, ou seja, alterar seus incentivos de modo que ela leve em consideração os efeitos que causam a terceiros.
Nas soluções privadas, o teorema de Coase afirma que se os agentes econômicos puderem negociar sem custo a alocação de recursos eles poderão resolver sozinhos os problemas das externalidades. O direito determinará apenas que deverá pagar no final das contas. Essa teoria se aplica quando as partes não têm dificuldade em chegar a um acordo, mas poderia não funcionar quando houver algum problema de coordenação, como quando o número de partes envolvidas é grande ou quando as partes relutam em chegar a um acordo para forçar a outra parte a ceder condições menos favoráveis a ela quando ela estiver com a lei contra ela.
Nas soluções alcançadas por políticas públicas, temos duas. As políticas de comando e controle, que estabelecem um nível máximo ou regras de emissão da externalidade (por exemplo, nível máximo de emissão de fumaça de uma fábrica). Essas contudo não incentivam a fábrica a reduzir a emissão abaixo do limite, além de não garantir redução uniforme de empresas de naturezas diferentes.
As outras políticas são as de mercado. Uma delas é a introdução do imposto de
Pigou. Ele é melhor para o meio ambiente, pois gera um incentivo para descobrir tecnologias que reduzem a poluição, sendo um tributo por quantidade de poluição emitida. Assim, o imposto determinará a quantidade demandada por poluição. A outra é a introdução de licenças negociáveis para poluição. Ela é melhor do que o imposto quando não se conhece a demanda por poluição, de modo que a quantidade de poluição será fixada pela quantidade de licenças oferecidas, sendo a oferta de licenças perfeitamente inelástica. Assim, a quantidade ofertada de poluição determinará o preço das licenças. Surge assim um mercado de licenças, que poderão ser alocadas entre as empresas que poluem menos e as que poluem mais, de modo a controlar o nível ótimo de emissão de poluição desejado.
11. BENS PÚBLICOS E RECURSOS COMUNS
Para entendermos o conceito dos diferentes tipos de bens cabe desenvolver aqui as propriedades de exclusão, segundo a qual uma pessoa pode ser excluída de usar um bem, e a de rivalidade, segundo a qual a pessoa ao usar o bem impede que outras usufruam dele.
Os bens podem ser divididos em quatro tipos: bens privados (excludentes e rivais), recursos comuns (não-excludentes e não-rivais), monopólios naturais
(excludentes e não-rivais) e bens públicos (não-excludentes e rivais), que quando alguém usa causa uma externalidade negativa, cujas quantidades a serem produzidas devem ser determinadas pelo governo, já que o mercado privado se mostra incapaz de ofertá-los pelo fato de os bens não serem excludentes e assim evita o problema dos caronas.
Alguns bens públicos são a pesquisa de base, que gera conhecimentos gerais, que são disseminados e aproveitados por toda a sociedade e específicos, que são protegidos pelas patentes, tornando-se gerais depois de sua expiração. A defesa nacional é também um bem público, em como a luta contra a pobreza, já que todos querem viver num país sem miséria.
Quando a ausência de propriedade causa uma falha de mercado o governo pode resolver o problema através da emissão de licenças, da regulamentação da atividade ou do fornecimento dela. O mercado falha na alocação de recursos porque o direito da propriedade não está bem estabelecido, e cabe ao governo regular essa alocação. Para resolver se deve fornecer um serviço público, o governo deve fazer uma análise de custobenefício, sendo suas análises apenas aproximações, não observando nenhum sinal de preço.
13. CUSTOS DE PRODUÇÃO
Os custos de uma empresa podem ser explícitos ou implícitos. Os implícitos refletem os custos de oportunidade. O lucro da empresa pode ser classificado como econômico, que leva em conta tantos os custos explícitos quanto os implícitos, e como contábil, que apenas considera os custos explícitos.
A Função de Produção é a relação entre a quantidade de insumo para produzir um bem e a quantidade produzida. Percebemos que há um produto marginal decrescente na medida em que a quantidade produzida aumenta em uma proporção menor do que a do aumento da quantidade do insumo, quando feito. Produto Marginal é o aumento da quantidade da produzida a partir do aumento de uma unidade do insumo.
A Curva de Custo Total é a relação entre a quantidade produzida e o custo total.
A inclinação da curva tende a aumentar por causa do produto marginal decrescente. Aqui Custo Marginal é o aumento do custo total a partir do aumento da produção de uma unidade adicional do bem. Este é crescente, na medida em que a cada unidade a mais produzida chega-se mais próximo de esgotar a capacidade produtiva da empresa.
Já o Custo Total Médio tende a diminuir com o aumento de produção até atingir seu ponto mínimo, que é aquele que minimiza o custo médio, chamado de Escala Eficiente, e a partir do ponto em que o Custo Total Médio é igual ao Custo Marginal, o primeiro tenderá a aumentar, já que o custo que tem para produzir a próxima unidade do bem é maior do que aquele que teve para produzir o último, e essa diferença de valor terá que ser redistribuída por todos os que já foram produzidos. A Curva de Custo Total Médio tem o formato em “U”. Portanto, para maximizar os lucros, a empresa escolherá o nível de produção em que sua Curva de Custo Total Médio será igual à Curva de Custo Marginal.
No longo prazo as empresas têm uma flexibilidade maior, já que podem ampliar sua linha de produção para acomodar a demanda por ela. Assim, o formato da Curva de Custo Total Médio de longo prazo traz informações valiosas sobre a tecnologia de produção da empresa. Assim, ela pode ter deseconomias de escala, retornos constantes de escala ou economias de escala. Isso determina se seu Custo Total Médio decrescerá ou não com o aumento de produção.
De acordo com a natureza do mercado em que estão inseridas, as empresas deparam-se com decisões políticas diferentes, mais adequadas a sua atuação naquela categoria de mercado. Como vimos anteriormente, há duas categorias de mercado, os de concorrência perfeita ou imperfeita. O primeiro tipo é dos mercados competitivos. O segundo se refere aos oligopólios, monopólios e competição monopolística.
14. EMPRESAS EM MERCADOS COMPETITIVOS
São características do mercado competitivo: o grande número de compradores e vendedores, que não tem podem individualmente sobre a formação de preços, atuando como tomadores de preço; a livre entrada e saída de empresas no mercado; os bens vendidos são os mesmos.
Cabe esclarecermos alguns pontos sobre a receita obtida pela empresa. Como a empresa atua no mercado como tomadora de preços, o seu preço deverá ser igual ao preço exercido no mercado. Assim, o preço do seu produto é igual à Receita Média, que por sua vez é igual à Receita Marginal. Esta última tende a ser constante pois não se altera com a venda adicional de uma unidade do produto. Para maximizar o lucro, a empresa deve igualar o seu Custo Marginal à sua Receita Marginal (preço). Desse modo, enquanto a Receita Marginal for maior do que o Custo Marginal de produção de um bem adicional a empresa deve aumentar a produção para maximizar o lucro. Portanto, podemos ver a Curva de Custo Marginal de uma empresa como sua Curva de Oferta.
Com base nessas análises, a empresa se depara com duas situações em que seria forçada a suspender suas atividades: uma no curto prazo e outra no longo prazo, significando a sua saída do mercado.
Uma empresa decide suspender suas atividades no curto prazo e parar sua produção quando o preço do produto está abaixo dos seus custos variáveis. Os custos fixos nesse caso não são levados em consideração por consistirem em custos irrecuperáveis. Desse modo, a curva de oferta de uma empresa no curto prazo é igual à parte de sua Curva de Custo Marginal acima da Curva de Custo Variável Médio.
No longo prazo, uma empresa decide retirar-se do mercado se o preço do produto for menor do que seu Custo Total Médio. Assim, a curva de oferta será a parte da Curva de Custo Marginal acima da Curva de Custo Total Médio.
Toda empresa tende a ter no longo prazo um lucro econômico igual a zero. Para entender o fato consideremos duas situações. Na primeira, as empresas do mercado estão operando com lucro econômico maior que zero. Desse modo, o mercado será atrativo à entrada de novas empresas e no longo prazo esse maior número de empresas reduzirá os preços e os lucros de todos os vendedores a zero. No caso de empresas operando com lucro econômico menor do que zero, algumas delas serão forçadas a sair do mercado, aumentando os preços e os lucros das que permaneceram. Portanto, em qualquer dos casos, as empresas são forçadas a igualar o preço ao Custo Total Médio para evitar a entrada ou saída de empresas no mercado.
Os deslocamentos da demanda no curto prazo provocarão o aumento ou diminuição do lucro das empresas atuantes, já que o mercado no curto prazo tem um número fixo de empresas. No longo prazo irá atrair ou quebrar empresas, fazendo o lucro subir ou aumentar, situação essa que será levada ao equilíbrio pela entrada ou saída de novas empresas no mercado.
15. MONOPÓLIO
Os monopólios surgem de três formas:.
A primeira é quando há recursos monopolísticos. Assim, quando apenas uma empresa tem um recurso-chave exclusivo ou quando ela tem um direito exclusivo de propriedade ou quando os custos de produção tornam um único produtor mais eficiente que muitos, o que consiste em uma barreira de entrada para os outros.
A segunda são os monopólios criados pelo governo, como os direitos autorais, a lei das patentes ou por política quando é de interesse público. Os benefícios são o incentivo à atividade criadora e os seus custos são evidentemente os preços monopolísticos.
A terceira são os monopólios naturais, caracterizados quando o custo total diminui sempre com o aumento de uma unidade produzida. Temos ai um custo marginal desprezível, havendo economias de escala para toda a faixa de produção. Além disso, não é interessante ter no mercado mais de uma empresa porque não seria lucrativo para nenhuma das duas empresas dividi-lo. É o caso da distribuição de água, em que o custo médio é menor se apenas uma empresa fornecer o mercado. Contudo, com o crescimento da demanda de mercado ele pode transformar-se em um mercado competitivo.
Quanto aos lucros os monopólios são caracterizados por uma receita marginal decrescente e inferior ao preço atual, pois a empresa nesse mercado se depara com uma curva de demanda que é igual à demanda de mercado. Portanto, os monopólios não têm curva de oferta, e para maximizar os lucros escolhem a quantidade ofertada em que a Receita Marginal é igual ao Custo Marginal, como nos mercados competitivos, com o preço, porém, determinado pela Curva da Demanda. Portanto, a empresa deve aumentar a produção se a Receita Marginal for maior do que o Custo Marginal.
As políticas públicas ainda podem melhorar os resultados nos mercados monopolíticos. Quatro são as formas de interferência: 1) Leis antitruste, que impedem fusões e desmembra empresas, cujo principal problema é impedir as sinergias (no entanto, deve-se analisar o custo social dos monopólios com os benefícios das sinergias); 2) Regulamentação dos preços, que é comum nos monopólios naturais, cujo maior problema é a falta de incentivos à redução de custos; 3) nacionalizando a empresa, solução esta preterida pelos economistas pela propriedade privada dados os incentivos de minimizar os custos nesta; 4) não fazer nada. Como foi dito por George Stigler “a falha política é maior que o grau de falha de mercado”.
Os monopólios trazem à sociedade um custo ao seu bem-estar. O primeiro é um peso morto, causado pelo markup entre a Receita Marginal e o preço. No entanto, o lucro monopolista não afeta o excedente de mercado total, o seu problema é que ele vende uma quantidade inferior ao nível que maximiza o excedente total, produzindo uma quantidade menor que a socialmente eficiente.
Há uma estratégia de maximização dos lucros monopolistas que se chama discriminação de preços. Ela fomenta uma separação dos compradores pela sua disposição a pagar. A discriminação de preços aumenta o bem-estar econômico, pois elimina o peso morto e gera um maior excedente do produtor. Alguns exemplos são os ingressos de cinema mais baratos para crianças, os livros em capa dura e em brochuras, cupons de desconto, diferença de preços nas passagens aéreas.
17. COMPETIÇÃO MONOPOLÍSTICA
As empresas no mercado de competição monopolística são marcadas um uma série de características. Esse mercado é composto por várias empresas que vendem produtos similares, mas não iguais. Portanto, os vendedores têm alguma liberdade de escolha de preço, já que cada produto é único. O preço tende a ser portanto muito maior do que o custo marginal de produção. Há também a livre entrada e saída de empresas nesse tipo de mercado.
As empresas neste tipo de mercado oferecem produtos diferenciados e se assemelha ao monopólio na definição do preço. Há ainda dois elementos que marcam esse tipo de concorrência: a capacidade ociosa de produção, visto que eles poderiam aumentar a quantidade produzida e reduzir o Custo Total Médio e que o excedente total não é maximizado; e um markup entre o preço e o Custo Marginal que corresponde ao estímulo de vender mais, além de gerar um peso morto.
Quanto ao bem estar social, o excedente total não é maximizado, pois pode haver entrada insuficiente ou excessiva de empresa no mercado. Esse mercado produz externalidades negativas e positivas. São o roubo de negócios e a variedade de produtos.
Esses não existiriam sob a competição perfeita.
A publicidade é um fator-chave na competição monopolística. Ela torna os mercados menos competidores e curvas de demandas menos elásticas. Podemos ver a publicidade como um sinal de qualidade, sendo o conteúdo do anúncio irrelevante. Concluímos que quem investe caro em propaganda é porque tem um bom produto. A propaganda sinaliza assim a qualidade do produto através da disposição para gastar altas quantias em dinheiro com ela.
Outro elemento que surge são as marcas. Elas dão incentivo a manter a qualidade, dão a segurança ao comprador de adquirir um produto de alta qualidade, mas por outro lado podem fazer o comprador ver diferenças onde elas não existem, tornando a curva de demanda menos elásticas.
Aqueles que criticam a publicidade pregam que ela manipula as preferências, criando um desejo através de mensagens subliminares que não falam da qualidade ou do preço do produto, dificultando a competição. Tenta convencer que os produtos são mais diferentes do que realmente são, permitindo um markup maior sobre o Custo Marginal.
Os que a defendem alegam que ela permite maior entrada de empresas e reduz o poder de mercado, fazendo com que os clientes aproveitem melhor as diferenças de preços, fornecendo-lhes informações valiosas sobre o produto de cada empresa. Assim, torna mais fácil encontrar empresas que vendem mais barato e aumentam a competitividade.
21. TEORIA DA ESCOLHA DO CONSUMIDOR
Ela estuda como os consumidores que se deparam com tradeoffs tomam decisões e como respondem a mudanças em seu ambiente. Para isso, vale-se de duas ferramentas. A Curva de Restrição Orçamentária e a Curva de Indiferença do Consumidor.
A Curva de Restrição Orçamentária é o limite de combinações de consumo de dois bens que o consumidor pode ter. A inclinação da curva determinará o preço relativo dos bens.
A Curva de Indiferença do Consumidor mostra que combinações de consumo dão o mesmo nível de satisfação ao consumidor. Para tal, há uma Taxa Marginal de Substituição, que é taxa à qual o consumidor está disposto a trocar um bem pelo outro, que varia por toda a curva, dependendo da quantidade de cada bem que ele já está consumindo. É regida por quatro princípios: 1) As curvas mais elevadas são preferíveis. 2) Elas se inclinam para baixo. 3) As curvas de indiferença não se cruzam. 4) São convexas ao eixo principal, pois reflete a Taxa Marginal de Substituição, já que o consumidor tem uma maior disposição para abrir mão de um bem que ele já tem em grande quantidade. Quando temos um produto que é facilmente substituível pelo outro as curvas são menos convexas. Observe-se as diferenças entre as curvas dos bens substitutos perfeitos e complementares perfeitos.
Chega-se a otimização quando a Taxa Marginal de Substituição é igual ao preço relativo, que é a taxa à qual o mercado está disposto a trocar um bem por outro, enquanto a Taxa Marginal de Substituição é a taxa à qual o consumidor está disposto a trocar. A inclinação da Curva de Indiferença é a Taxa Marginal de Substituição enquanto a inclinação da Curva de Restrição Orçamentária é o preço relativo dos bens. No ponto ótimo, a inclinação da Curva de Indiferença é igual à inclinação da Restrição Orçamentária.
Quando ocorrem variações de renda ou no preço dos bens, ocorrem mudanças e o ponto ótimo se move. Com um aumento de renda, ocorre um deslocamento paralelo da Curva de Restrição Orçamentária, deslocando o ponto ótimo para o novo ótimo.
Com variações no preço de um bem, a restrição orçamentária se inclina para fora, refletindo como muda o consumo em dependência das preferências do consumidor. Uma mudança no preço de um dos bens tem dois efeitos sobre o consumidor: o efeito renda e o efeito substituição.
De acordo com o efeito renda, o consumidor por observar uma diminuição do preço relativo de um dos bens, se acha mais rico e passa a consumir mais dos dois bens, deslocando sua curva de indiferença para um nível mais elevado.
O outro efeito que sofre, o efeito substituição, é a variação do consumo que resulta de estar em um ponto de uma curva da indiferença com uma taxa de substituição marginal diferente. Ele leva em conta que um bem está relativamente mais caro do que o outro e passa a consumir mais do outro, que agora ficou relativamente mais barato.
A mudança de consumo se dá em duas etapas. 1) o seu consumo se desloca ao longo da Curva de Indiferença de forma a consumir mais do bem mais barato (esse ponto fica fora da sua Restrição Orçamentária anterior), refletindo o novo preço relativo do bem com a inclinação da Curva de Restrição Orçamentária. É o efeito substituição. 2) A Curva de Restrição Orçamentária se desloca para fora por causa do efeito renda. É o efeito renda.
Uma aplicação que podemos fazer é na análise da relação entre o salário e a quantidade de trabalho ofertado. Um aumento no salário pode inclinar a curva de oferta de trabalho para cima ou para baixo. Quando o trabalhador recebe um aumento de salário, por se achar mais rico, ele passa a trabalhar menos. Esse é o efeito renda. Da mesma forma, o efeito substituição faz com que ele trabalhe mais, porque agora é mais caro para ele trocar o trabalho pelo lazer. Outra aplicação é com a taxa de juros. A uma taxa de juros alta o consumidor pode ser estimulado a poupar mais por causa do efeito substituição. Por outro lado, pode gastar mais por causa do efeito renda
É isso aí galera boa sorte para nós !!!
Emilly

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Afogar as mágoas

Olá pessoas, depois da prova de economia acho que merecemos afogar as mágoas, então para quem quiser compartilhar estamos combinando de sair . Mas também existe um bom motivo, é final de semestre, mais um semestre! E vamos fazer a despedida do nosso colega de classe Tenerry que irá para o curso de jornalismo (ECA).Bjs.

Sugestões?

Dulci

Parabéns aos nossos colegas de sala

Fala galerinha.
Venho por meio do nosso blog dar os parabéns a Cintia Simões, Eduardo Munhoz e ao hiro.
Esses 3 passaram em economia p quem não tem o professor no face, ele já anunciou.
Entao é isso.
Para os outros como eu, boa sorte galera, nos vemos no ano que vem em economia again.
flw

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Resoluções do Livro usado em aula

A prova esta chegando e quem estiver estudando com os exercicios do livro posso ajudar com algumas resoluções que tenho ok?  Mande email para lztrede@yahoo.com.br

domingo, 12 de junho de 2011

Slides de economia

   Olá, tenho alguns slides referente a matéria que vai cair na prova. Quem se interessar por favor enviar um email para lztrede@yahoo.com.br.